quinta-feira, 19 de julho de 2012

Como sobreviver ao um filme de terror se fores um luso-africano?


            Como sobreviver ao um filme de terror se fores um luso-africano?
 Já todos nós (negros) fomos confrontados com aquelas situações em que somos apanhados em filmes de terror e tentamos desesperadamente sobreviver. Pois aqui vão alguns conselhos para se safarem até depois dos créditos finais:

a) Não vão acampar com brancos. Desculpem amigos brancos…mas já vi muito filme e aquilo acaba sempre com uma ideia idiota, como acampar no bosque assombrado, no lago assombrado, na casa assombrada…no etc assombrado. Amigos brancos = ideias tristes e mortais para não brancos. Desde quando é má ideia passar a noite a jogar PS3 e comer Pringles até vomitar?

b) Porque que será que no meio da merda mais lixada, o pessoal insiste em ir chamar a polícia? Qualquer africano está a anos-luz nesse departamento…nós já sabemos que não vale de nada e o melhor mesmo é começar a afiar paus e arranjar calhaus para abrir umas cabeças de zombies.

c) Foda-se! Oferecer-me para ir investigar aquele barulho misterioso que veio daquela parte mesmo escura e emaranhada da floresta? Pois sim…nessa não caio eu. Olha, vá lá o gajo virgem ou a badalhoca…espera, a boazona badalhoca que fique e o totó virgem que vá! Muito mais lógico

d) Na cena final quando a malta vai enfrentar o monstro que já quinou uma série de pessoas no filme? Chama me parvo…mas prefiro levar 40 amigos, primos, com bastões e cadeiras e mais uns tipos dos outros bairros para a confusão…do que enfrentar um monstro de 500kg armado de uma lançazinha feita de ramos de árvore e uma mezinha que uma personagem qualquer sacou do cú uns minutos antes. Não quero parecer mega estereotipado…mas porrada nos cornos estilo “Bairro Social”.

e)  Jogar a “carta racial”

     “Ai então vem comer o preto é? Pois…porque o preto não tem direito a viver até ao fim do filme, né? Tem de ser logo comido ou chacinado que nem um porco, não é? Pelo senhor monstro que só acha atraente virgens brancas, pois sim…”
      “Ó amigo, eu não sou racista…eu já comi muitos pret…quero dizer, muitos negros!”
      “Ai então é mesmo um porco racista, né?”
      “Hei…não comece a dar a volta ao que eu disse….”
     “ O quê? O preto não consegue entender o que o monstro quer dizer? São palavras muito difíceis para o preto é?”
      “Porra, fosga-se que você é chato como a merda. Vou maizé comer umas badalhocas maizé”

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