Tenho um
vizinho que deve ter uns 15 anos, modelo Justin Bieber…no outro dia, ao chegar
do trabalho, “apanhei-o” em altas rocambadas com uma menina, modelo Taylor
Swift. Cumprimentaram-me, deixaram-me bater a porta do elevador e provavelmente
voltaram à sua iniciação ao “karaté alentejano”.
Enquanto os andares se sucediam, fui transportado aos meus próprios 15 anos, às minhas experiências de pega-pega com as meninas…e ai bateu-me como uma saca de batatas. Que atadinhos que nós éramos. Oh talvez não atadinhos, mas sim meio inocentes, medrosos ou outra palavrinha mais doce.
A verdade é que, ao ver o modo como os jovens se iniciam em práticas sexuais com tanta facilidade e em idades tão tenras, não deixo de fazer a comparação com o modo como a malta da minha idade andava a fazer as coisas noutras eras. Atenção, o objectivo final sempre foi o mesmo, não mudou-se uma vírgula desse manual desde o início da história da humanidade, mas pensando nas coisas com alguma atenção, reparamos que os prazos encurtaram-se.
Exemplo, o rapaz em questão estava bem avançado nas “artes circenses”, as mãozinhas malabaristas já haviam avançado e muito no território inimigo. E pela reacção normal por parte da menina, tratavam se os dois de estrelas do seu próprio Circe du Soleil
Enquanto os andares se sucediam, fui transportado aos meus próprios 15 anos, às minhas experiências de pega-pega com as meninas…e ai bateu-me como uma saca de batatas. Que atadinhos que nós éramos. Oh talvez não atadinhos, mas sim meio inocentes, medrosos ou outra palavrinha mais doce.
A verdade é que, ao ver o modo como os jovens se iniciam em práticas sexuais com tanta facilidade e em idades tão tenras, não deixo de fazer a comparação com o modo como a malta da minha idade andava a fazer as coisas noutras eras. Atenção, o objectivo final sempre foi o mesmo, não mudou-se uma vírgula desse manual desde o início da história da humanidade, mas pensando nas coisas com alguma atenção, reparamos que os prazos encurtaram-se.
Exemplo, o rapaz em questão estava bem avançado nas “artes circenses”, as mãozinhas malabaristas já haviam avançado e muito no território inimigo. E pela reacção normal por parte da menina, tratavam se os dois de estrelas do seu próprio Circe du Soleil
Eu ainda me lembro da primeira vez que toquei num seio…e que patetice foi! Eu parecia um especialista em explosivos, a tentar arrastar me por entre um campo minado. Lenta e inexoravelmente em direcção ao meu objectivo, sempre à espreita das agitações do terreno e deslocações do exército contrário. E quando coloquei a mãozinha, senti um choque pelo corpo todo…e isto foi por cima das roupas.
Na segunda-feira escolar, tornei me o herói do recreio e quando passando uns tempos, ultrapassei a barreira da camisola de lã e nas pontas dos dedos senti o doce tecido do soutien e a quentura da curva do seio…transformei-me num semideus grego, viril e cheio de poderes mágicos. Fui elevado a um nível de total sapiência entre os meus pares “agarrados ao pau” e de repente não havia segredo no universo que me pudesse escapar.
Até ter transporto a barreira do tecido artificial…ai a minha cabeça explodiu!
Estão a perceber? Para mim e as minha
gentes, meter as mãos em mamas alheias foi o equivalente a perceber que os
aliens existem. Fucking hell! Beijar, tocar, acariciar…caramba, estou a falar
de coisas que eram o supra-sumo daquilo que os adolescentes se sentiam capazes
de fazer. Nós éramos tão inocentes, que a cabeça não parecia capaz de
açambarcar a ideia de que havia algo mais do que isto, algo melhor e mais
fantasticamente porreiro. E nós não sabíamos realmente o que havia para além
disto. Sabíamos o conceito, mas a mecânica só através de filmes “quentes”…a
sensação nem imaginávamos. Como referencias, só tínhamos as “experiências” dos
putos mais velhos
Não acredito que toda a gente fosse virgem
quando eu tinha 15 anos. Mas posso garantir que entre uma turma de 30, 28 nunca
tinham ultrapassado essa condição clínica. E o que nós acabávamos por ser? Um
grupo de meninos e meninas a brincarem aos adultos, a tentar deslindar os
mistérios…cheios de hormonas e medo.
Olhando para trás não deixo de sorrir…e ao mesmo tempo ter raiva de nós, totós desgraçados. Mas a verdade é que as coisas aconteceram nas alturas certas, com uma aura mágica de descoberta à mistura. É uma memória doce esta que compartilhei convosco…e engraçada quando comparada com o modo como as coisas andam nestes nossos dias. Com tanta antecipação das descobertas da vida, o que sobrará para descobrir mais à frente na vida?
Para quem nasceu bem depois de mim, este texto
parece estranho e alien, mas tempos houve em que os adolescentes viviam como
tal, num estado bizarro entre a vida adulta e criancices. Não a fazer sexo aos
12, alcoólico aos 16 e amargo e cínico com a vida aos 25…