Os escritores passaram milénios a escreverem sobre a natureza
do amor. Amor, blá-blá-blá, fogo que arde sem se ver…wiskas saquetas. Amores desgraçados,
a força do amor e outras porras “aclichezadas”. E ninguém fala da amizade, a
sério que ninguém parece falar da amizade e do quão fodida e miserável pode ser
na nossa vida.
Ninguém fala dos embróglios em que nos metemos em nome das amizades
Ninguém fala das merdas que os amigos nos fazem passar
Ninguém fala dos sentimentos mistos que passam pelo coração quando ela nos falha
Ninguém fala da falta que ela nos faz
A coisa que mais me lixa na “modernidade” da existência actual é o espírito meio “fuck it” que as pessoas insistem em imprimir no cruzamento entre pessoas. Não digo que devemos ser todos um bando de pessoas politicamente correctas e sensíveis ao ponto do enjoo, mas também não consigo me engrenar no modo como a maior parte das pessoas parece ver e agir sobre as coisas neste mundo.
E o que parece faltar nas amizades hoje em dia?
Ninguém fala dos embróglios em que nos metemos em nome das amizades
Ninguém fala das merdas que os amigos nos fazem passar
Ninguém fala dos sentimentos mistos que passam pelo coração quando ela nos falha
Ninguém fala da falta que ela nos faz
A coisa que mais me lixa na “modernidade” da existência actual é o espírito meio “fuck it” que as pessoas insistem em imprimir no cruzamento entre pessoas. Não digo que devemos ser todos um bando de pessoas politicamente correctas e sensíveis ao ponto do enjoo, mas também não consigo me engrenar no modo como a maior parte das pessoas parece ver e agir sobre as coisas neste mundo.
E o que parece faltar nas amizades hoje em dia?
-Proximidade-
A ideia de que, mesmo não estando ao lado de alguém…acabamos por estar ao lado de alguém quando a necessidade assim dita. Ou quando queremos…pode ser sob a forma de um sms, um email, um toque, um post/msg no Facebook …não há desculpa num mundo que está mais do que conectado. E não me falem de falta de tempo porque não cola. Um amigo decerto que perdoa uma msg curta á meia noite ou às 9 da manhã se a saudade bater.
-Integridade-
Embora aceite o princípio de que as pessoas devem rodear-se de pessoas que tenham uma mesma visão do mundo, também acrescento que uma pessoa deve, sempre que possível, rodear-se de pessoas de boa índole e bom caracter. Em resumo, pessoal que nos faça ser melhores pessoas, nos estimule a ser melhores pessoas, ou que pelo menos não nos transformem em cabrões e putas.
Não há muita inteligência em rodear-me de pessoas manhosas e más, que me empurrem numa espiral de autodestruição moral e pessoal…para isso já chega a acção do mundo.
-Lealdade-
Esta é difícil de manter num mundo em que as pessoas parecem ver-se uns aos outros como modos de alcançar uma qualquer satisfação momentânea. Somo amigos enquanto nos convêm e assim que a conveniência acaba, também se acabam os vínculos que nos unem e começam as patifarias e escroquices. É importante manter um espírito de lealdade perante bons amigos, a ideia de que perante tentações e mal-entendidos, alguém manter-se-á à beira de um amigo até que a tempestade passe.
-Menos é mais-
Para quê ter 50 amigos que tratamos de modo residual e passageiro? Quando podemos ter um punhado de gente que conhecemos e que nos conhece a fundo? Todo o processo torna-se mais manejável e num ecossistema mais pequeno, as crises e dramas que normalmente atormentam as amizades são muito mais fáceis de lidar. Atenção, não discordo que um tipo conheça e se dê com uma centena de pessoas, não acho que é que os deva chamar de amigos mas sim de conhecidos…e que não deva sacrificar o tempo mais útil que tem com o núcleo duro, em função de outros que conhece em situações totalmente passageiras.
A ideia de que, mesmo não estando ao lado de alguém…acabamos por estar ao lado de alguém quando a necessidade assim dita. Ou quando queremos…pode ser sob a forma de um sms, um email, um toque, um post/msg no Facebook …não há desculpa num mundo que está mais do que conectado. E não me falem de falta de tempo porque não cola. Um amigo decerto que perdoa uma msg curta á meia noite ou às 9 da manhã se a saudade bater.
-Integridade-
Embora aceite o princípio de que as pessoas devem rodear-se de pessoas que tenham uma mesma visão do mundo, também acrescento que uma pessoa deve, sempre que possível, rodear-se de pessoas de boa índole e bom caracter. Em resumo, pessoal que nos faça ser melhores pessoas, nos estimule a ser melhores pessoas, ou que pelo menos não nos transformem em cabrões e putas.
Não há muita inteligência em rodear-me de pessoas manhosas e más, que me empurrem numa espiral de autodestruição moral e pessoal…para isso já chega a acção do mundo.
-Lealdade-
Esta é difícil de manter num mundo em que as pessoas parecem ver-se uns aos outros como modos de alcançar uma qualquer satisfação momentânea. Somo amigos enquanto nos convêm e assim que a conveniência acaba, também se acabam os vínculos que nos unem e começam as patifarias e escroquices. É importante manter um espírito de lealdade perante bons amigos, a ideia de que perante tentações e mal-entendidos, alguém manter-se-á à beira de um amigo até que a tempestade passe.
-Menos é mais-
Para quê ter 50 amigos que tratamos de modo residual e passageiro? Quando podemos ter um punhado de gente que conhecemos e que nos conhece a fundo? Todo o processo torna-se mais manejável e num ecossistema mais pequeno, as crises e dramas que normalmente atormentam as amizades são muito mais fáceis de lidar. Atenção, não discordo que um tipo conheça e se dê com uma centena de pessoas, não acho que é que os deva chamar de amigos mas sim de conhecidos…e que não deva sacrificar o tempo mais útil que tem com o núcleo duro, em função de outros que conhece em situações totalmente passageiras.
Ao fim do dia posso não ter muita moral para falar, decerto que falhei como amigo um punhado de vezes...e falharei outras mais no futuro, mas posso dizer aqui com o a maior das sinceridades, é um trabalho constante e que eu empreendo com a maior das seriedades...ser um bom amigo.
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